Não é a primeira vez que você ouve/lê sobre a Ellie Goulding aqui no Café… E temo que não será a última!
Acredito que não seja mais segredo para ninguém que acompanha o blog há algum tempo que eu e a Fanny somos fãs de carteirinha da cantora inglesa – e sim, mal pudemos conter nossa alegria quando anunciaram que ela vinha para o Lollapalooza!
Porém, mais do que comentar sobre sua origem, ou sobre seu estilo no geral (o que já fizemos aqui), peço licença para comentar um pouco sobre a evolução que seu som “sofreu” ao londo de sua carreira.
(Lembrando que não sou especialista, muito menos crítica de música, mas sim mera apreciadora).
Seu primeiro CD é o Lights, lançado no início da carreira, em 2010. Esse foi também o meu primeiro contato com o trabalho da cantora e que me conquistou à primeira “ouvida” com suas músicas no estilo mais “balada”. Não sei para vocês, mas ele me passa uma sensação leve, otimista… Dá vontade de aumentar o som do carro e cantar junto, a plenos pulmões.
Vale lembrar que é aqui que surgiu o hit que dá nome ao CD e que virou febre nas paradas do Reino Unido (e, depois, do mundo). Lights traduz bem a linha do álbum e seus acordes dançantes são seguidos por músicas marcantes (e “cantantes”), como Whish I Stayed, Under the Sheets, Starred Eyes e The Writer.
Já em 2012 chegou às prateleiras Halcyon, que teve o seu “debut” no iTunes Festival deste mesmo ano.
Na primeira vez em que ouvi suas músicas, confesso que fiquei um pouco desapontada. Tinha acabado de conhecer a Ellie e estava naquele momento de deslumbramento por Lights. Logo, quando percebi que o segundo álbum da artista tinha uma vertente mais “pesada” e com batidas mais marcantes e carregadas desanimei um pouco.
Porém, esse estranhamento durou pouco tempo. Coloquei o CD no meu iPod e… Não consegui mais tirá-lo do repeat! Acabei me apaixonando por Figure 8, Only You, Hanging On, My Blood, Halcyon, Atlantis, Explosions e I Know You Care.
Pode ser até uma certa “teoria da conspiração”, mas o lançamento de Halcyon coincide com a época em que a Ellie namorou com o DJ e produtor Skrillex. Acredito eu que a forte presença de acordes eletrônicos no álbum se deva, de alguma forma, à influência do artista – não que isso seja uma coisa ruim. Pessoalmente gosto muito desse CD e costumo defende-lo frente a preferência da Fanny por Lights.
Em 2013, o álbum foi relançado com o nome de Halcyon Days e ganhou mais 8 faixas – essas sim, mais dançantes. Meu amor por Burn foi instantâneo – cheguei a deixa-la no repeat por dias e volto a ela sempre que estou em um clima mais “up”. A mesma coisa aconteceu com Stay Awake, How Long Will I Love You e Harts Without Chains, mas ainda reluto um pouco com Goodness Gracious, Midas Touch e Tessellate (estas últimas presentes na edição deluxe).
(Comentário aleatório: Só eu que fico intrigada quando um artista relança um álbum ou insere incontáveis faixas em suas versões “deluxe”? Não era mais prático inserir tudo de uma vez em um CD ou lançar um novo? Entendidos do mercado da música, por favor me expliquem!).
E, depois de tudo isso, fica a perfunta: Mas afinal, o que esperar do show da Ellie no Lollapalooza?
Será que a cantora vai apostar em um mix equilibrado dos dois álbuns ou dará mais peso para o Halcyon?
Se seguir a tendência do show dela nos festivais do Chile e da Argentina, uma boa mistura dos dois. No Chile ela apostou mais nas faixas menos “bombadas”, como Tessellate, Beating Heart e This Love (Will be your downfall). Já na Argentina o setlist foi mais “enxuto”, mas trouxe Explosions.
No final, o que realmente vale é que, de uma forma ou de outra, um grande show nos espera!